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Cursos de extensão reúnem desde consumo, moda e cultura jovem até trilha e figurino de cinema

O cardápio de cursos ministrados por professoras e professores do Departamento de Comunicação se expande a partir de julho. Estão programadas para o segundo semestre opções como “Comunicação, moda e consumo”; “É nós: culturas juvenis na cidade”; “Trilha sonora: a música no cinema” e “Figurino de época para cinema, teatro e TV”. Alguns desses cursos desdobram reflexões discutidas em grupos de pesquisa. Outros acentuam o diálogo com o mercado profissional. Todos transcorrem no formato online e garantem certificado aos alunos que cumprirem os quesitos aproveitamento e frequência. As inscrições são feitas na Coordenação Central de Extensão (CCE) da PUC-Rio, cujo site reúne os respectivos programas e outras informações afins. 

Comunicação e sociedade: aprofundando e ampliando reflexões

Os cursos “Comunicação, moda e consumo” e “É nós: culturas juvenis na cidade” resultam de grupos de pesquisa coordenados por professoras e professores da Comunicação. As aulas abordam temas como dinâmicas culturais contemporâneas, comportamentos de consumo, cultura jovem e construções sociais sob a perspectiva dos meios de comunicação. Programados para começar em agosto, os cursos fundamentam-se também em abordagens antropológicas e estudos do contemporâneo.

Coordenado pelo professor Everardo Rocha, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da PUC-Rio e pela professora Bruna Aucar, “Comunicação, moda e consumo” parte das relações entre comunicação e consumo para propor reflexões sobre a cultura moderna contemporânea. O curso se estende de 10 de agosto a 26 de outubro, com aulas às terças-feiras, das 19h às 21h. Dirige-se a estudantes, profissionais de mercado, pesquisadores e alunos de mestrado e doutorado interessados em aprofundar e atualizar conhecimentos sobre o campo da comunicação e áreas afins.

Cada aula compreende duas horas síncronas e uma assíncrona, para estudo do material didádico, com extensão total de 24 horas. Debruçado sobre as trocas simbólicas, os rituais, o caráter mitológico da moda e seus processos de classificação com base na Antropologia Social, o curso possibilita um entendimento mais abrangente e acurado acerca dos aspectos distintos que regem esses fenômenos culturais. Discute, assim, questões globais em torno dos entrelaces entre comunicação e consumo. Afinal de contas, a moda constitui um "importante sistema de significados do mundo contemporâneo que elabora identidades e articula diferentes tendências de cada momento histórico”, observa a professora Bruna Aucar.

Reflexões sobre o contemporâneo permeiam também o curso “É nós: culturas juvenis na cidade”, ministrado pela professora Cláudia Pereira. Os encontros desdobram a ideia de juventude como construção social, a partir da perspectiva das culturas juvenis metropolitanas e das representações midiáticas que as tornam parte do senso comum.

Com aulas às segundas e quartas, das 19h às 21, o curso se estende de 2 de agosto a 8 de outubro. Dirige-se a profissionais de mercado, pesquisadores, especialistas em comunicação e educação, produtores culturais, estudantes da área e demais aqueles interessados em compreender a relação entre práticas juvenis e cultura, consumo, tecnologias e perspectivas do jovem na sociedade brasileira.

"O curso busca explorar a ideia da juventude como uma construção social e histórica. Reflete sobre essa pluralidade de juventudes e as diferentes experiências que se pode ter como jovem”, explica a professora Cláudia Pereira, também coordenadora do curso de graduação Estudos de Mídia.

Em “É nós: culturas juvenis na cidade”, Cláudia combina aulas expositivas com debates em torno daqueles temas. Cada módulo é composto de dois a quatro encontros online, com duas horas cada, conforme consta no programa no site do CCE PUC-Rio.Os encontros pelo Zoom ficarão disponíveis por dois meses depois do término das aulas, no ambiente de aprendizagem online da PUC-Rio (Moodle). 

Trilha e figurino: criação artística prática

Outros cursos programados também para o segundo semestre apresentam um viés mais prático, como “Trilha sonora: a música no cinema” e “Figurino de época para cinema, teatro e TV”. Baseados na triangulação entre pensamento, sensibilidade e realização, capacita os estudantes para criações sonoras e visuais, respectivamente, articuladas à narração de histórias. Os dois cursos começam em julho.

Ministrado por David Tygel e coordenado por Luciana Pereira, “Trilha Sonora: a Música no Cinema” fornece a chave para abrir as portas da percepção da contribuição musical à narrativa cinematográfica, em particular, e ao audiovisual em geral. As aulas se estendem entre 26 de julho e 18 de agosto, às segundas e quartas, das 19h às 21h.

O curso propõe uma viagem pelo mundo das histórias e sonhos embalados pela música de cinema, que amplia o poder das imagens e as torna inesquecíveis. A interface entre a linguagem música e a narrativa fílmica compõe o percurso central conduzido pelo professor David Tygel, embora sejam abirdados também aspectos como custos, contratos e direitos autorais. Não é necessário conhecimento musical para fazer o curso. Tygel convida: “Venham ouvir o que os filmes têm para contar, falando e cantando”.

Já “Figurino de época para cinema, teatro e TV”, coordenado também por Luciana Pereira, conjuga teoria e prática na construção de figurinos. A professora Isabel Paranhos, do Departamento de Comunicação, integra a equipe pedagógica do curso, que começa em 13 de julho e segue até 5 de agosto, às terças e quintas, das 19h às 22h. A inciativa, destaca Isabel, é centrada na visão do figurino como "a carteira de identidade visual do personagem", situando-o no tempo e corpo históricos.

As aulas analisam trechos de filmes, séries e peças como pano de fundo às apreciações teóricas e às dinâmicas fundamentadas em referências e profissionais de diversos países. Aspectos relativos aos materiais usados na composição do figurino também são abordados, com base em projetos da professora Isabel Paranhos e de outros figurinistas. Isabel ressalta:

"O figurino é fundamental à construção dos personagens. É a pele que o ator irá vestir". Ela completa:

"Para construir um projeto de figurino, é necessário que o profissional tenha um bom conhecimento sobre o personagem na obra, sua história cronológica e características psicológicas e físicas. O figurinista é o criador não-verbal”.

O curso se propõe a desenvolver essas percepções e habilidades necessárias ao desenvolvimento de figurinos. Ao fim das aulas, apresenta um projeto baseado nos conhecimentos desenvolvidos e nas pesquisas realizadas. 

Mais informações sobre esses cursos, inclusive relacionadas às matrículas, estão disponíveis no site da CCE: www.cce.puc-rio.br


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