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Artistas reciclam música para defenderem preservação amazônica

31/05/2023

A arte foi a forma encontrada pelos cantores Sandro Bacelar e Biafra de se oporem à exploração da Floresta Amazônica. A convite da professora Margareth Mesquita, eles explicaram, a estudantes do Departamento de Comunicação, por que eles regravaram a música "Pérola Azulada" como uma espécie de trilha das causas ambientais. Lançado próximo ao julgamento do novo Marco Temporal (regras de demarcação das terras indígenas) no Supremo, em junho, o videoclipe expressa a necessidade de defender direitos dos povos originários.

A canção, uma metáfora do planeta Terra, enaltece diversos aspectos da fauna e flora do Norte do país. A música articula-se a imagens de diferentes etnias.

A iniciativa de Bacelar e Biafra evoca a arte contra a perpetuação de estereótipos, como a representação selvagem ou as fantasias que tentam, equivocadamente, homenageá-los. Acabam ferindo a imagem dos povos indígenas e nada ajudam à causa sociomabiental. Mas enfoque principal, esclarece Biafra, ainda é a preservaçâo:

“A floresta sempre vai valer mais em pé do que desmatada.”

Para o cantor, a adesão internacional aos esforços de preservar essa riqueza não é por acaso: "Especialistas reforçam que a única maneira de manter o equilíbrio ambiental e climático é acabando com o desflorestamento". Na conversa com estudantes, Biafra destacou também heranças e influências de povos indígenas na sociedade moderna, como o açaí, o cupuaçu, a castanha do Pará, e a rede de descanso.

Para ver o videoclipe, acesse este link.

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Texto de Joana Macedo

 


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