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Desmistificando a Inteligência Artificial – Dora Kaufman

A Professora do Programa de Tecnologias da Inteligência e Design Digital da Faculdade de Ciências e Tecnologia da PUC-SP Dora Kaufman, explicou como como o Chat GPT transformou a indústria de conteúdos digitais ajudando a escrever postagens para mídias sociais. A convidada da professora da PUC-Rio Adriana Benedikt, comentou sobre a expansão da IA para a medicina, onde ajuda na precisão dos diagnósticos.

Dora afirmou que a IA mudou o mercado digital pois reduz os custos e aumenta a eficiência. Apesar de ter uma produção padronizada e característica o ChatGPT é capaz de responder qualquer coisa e auxiliar na produção de diversos textos. “O ChatGPT produz escrita, identifica erros ortográficos, palavras repetidas e sugere sinônimos, mas se pedir para fazer um texto integral, do zero, vai sair bobagem”, disse Dora.

A professora também citou como a IA está se desenvolvendo no ramo da saúde. Na medicina auxilia no diagnóstico de doenças e traz mais precisão aos resultados de exames ao buscar em uma bibliografia vasta as opções terapêuticas. A tecnologia é capaz de indicar o melhor tratamento para determinado caso, e já é utilizada em exames radiológicos como tomografias e mamografias. Entretanto, a IA ainda não é capaz de substituir os médicos, mas sim assessorar.

Dora explicou a diferença de duas Inteligências Artificiais, a chamada Strong IA, que seria acima da inteligência humana e está relacionada à criação de máquinas que tenham autoconsciência. Geralmente, é retratada em filmes de ficção científica como uma problemática. A Weak IA, conhecida como restrita, não é capaz de raciocinar e simula a inteligência, porém, não é de fato inteligente.

“ Temos dois grandes campos da IA um chamado Strong ia, o da ficção cientifica, nível da máquina acima da inteligência humana. Bom lembrar que hoje não existe nenhum indício científico que essa revolta da IA nos filmes vai acontecer na vida real. Já a outra, a inteligência artificial restrita, é tudo que a gente tem hoje, modelos estáticos específicos que trabalham em diversos sistemas, um exemplo é a Netflix que classifica o portfólio das series e os assinantes por interesses e afins. ”  

 Camila Perecmanis