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A parceria da editora Jordana Berg com o diretor Eduardo Coutinho

Neste semestre, a disciplina Cineastas em foco, ministrada pelo prof. Sérgio Mota, teve como tema a premiada obra do diretor Eduardo Coutinho. Para encerrar as aulas, Mota convidou a editora de cinema Jordana Berg, uma das parceiras mais longevas do importante documentarista, considerado o cineasta brasileiro mais importante do século XX. A partir de “Santo forte” (1999) até “Últimas conversas” (2015), Jordana e Coutinho formaram uma parceria muito rica, que só terminou com a morte inesperada do diretor, em 2014.

Jordana vai conversar com a turma sobre o derradeiro filme de Coutinho, “Últimas conversas”, o único que ela montou sozinha, sem a presença dele na ilha. Ela também vai explicitar o método do cineasta e muitas curiosidades dessa frutífera convivência profissional, em todos os projetos, trazendo um ponto de vista inédito. 

Respeitando o princípio da locação única do cinema de Coutinho, o evento está marcado na mesma sala em que o curso aconteceu durante o semestre: a sala K123, no dia 4/12, às 9h, e também porque o cenário de “Últimas conversas” é uma sala de aula.

Jordana Berg trabalha como editora de cinema há mais de 35 anos, tendo concluído mais de 100 filmes. Ela trabalhou por 20 anos em colaboração com Eduardo Coutinho. Deu aulas em cursos de mestrado no Canadá, França, EUA, Argentina, México e Uruguai. Entre seus trabalhos estão “Abigail “(Cannes 2016), “The Edge of Democracy” (Sundance 2019, indicado ao Oscar de 2020 de Melhor Documentário de Longa-Metragem) e “Cine Marrocos” (Dok Leipzig 2018, indicação da Academia). Ela é membro da Academia de Ciências e Artes e já trabalhou com Petra Costa em seu mais novo documentário de longa-metragem “Apocalipse nos trópicos” e no “Invisible Victim,” documentário de longa-metragem da Netflix lançado em setembro de 2024. Agora, está finalizando o filme “Amazomania” com o diretor sueco Nathan Grossman (Greta, indicação do Oscar).